A tradição de reservar uma data para reivindicar a igualdade de direitos da mulher é centenária. Entretanto, um longo caminho foi percorrido até que essa data surgisse e teve iniciativa por mulheres operárias ao redor do mundo. Confira abaixo uma breve linha do tempo dos fatos mais marcantes dessa caminhada feminina.
1909: Nova York – Cerca de 15 mil mulheres saíram às ruas para reivindicar melhores salários, redução da jornada de trabalho e direito ao voto.
1910: Dinamarca – Durante a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a alemã Clara Zetkin propôs a criação de uma jornada anual de manifestações pela igualdade de direitos.
1911: Nova York – a data mais simbólica, onde cerca de 150 pessoas, a maioria mulheres imigrantes e pobres – incluindo crianças, morreram no incêndio de uma fábrica. A tragédia trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.
1917: Rússia – aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na Primeira Guerra Mundial. O protesto ficou conhecido como “Pão e Paz” e ocorreu no dia 23 de fevereiro pelo antigo calendário russo, 8 de março no calendário gregoriano.
1945 – A ONU assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres.
1975 – A ONU intitulou de Ano Internacional da Mulher para lembrar suas conquistas políticas e sociais.
1977 – As Nações Unidas reconheceu oficialmente a data 8 de março e hoje é celebrada ao redor do mundo.
2015 – Durante a Assembleia Geral da ONU, foram estabelecidos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países até 2030. Dentre eles, destaca-se o objetivo 5: “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas“.
2017 – Desde essa data, cada vez mais países têm aderido anualmente ao #8M – Greve Internacional das Mulheres, incluindo o Brasil. O lema é: “se nossas vidas não importam, que produzam sem nós”.
Ano após ano, o Dia Internacional da Mulher tem sido um momento para refletir sobre os progressos e desafios a serem conquistados. Também são celebrados atos de coragem e determinação de mulheres comuns que têm desempenhado um papel extraordinário na história de seus países e comunidades.
Em nossas redes sociais, fizemos a série #MulheresDeEnergia, para falar do envolvimento delas com energia solar, como muitas delas acompanharam o desenvolvimento desse setor desde o início e como suas trajetórias são importantes.
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